Repensando...
domingo, 31 de outubro de 2010
RESULTADO DA ENQUETE: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
SELETIVIDADE E EVOLUÇÃO MUSICAL
terça-feira, 5 de outubro de 2010
SEGUNDO TURNO PRESIDENCIAL: QUEM SERÁ O PRÓXIMO PRESIDENTE DO BRASIL?
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
ELEIÇÕES 2010: Ponto de vista de um eleitor!
Atendendo ao objetivo do blog que é o de promover a livre movimentação de idéias, sugiro-lhes a leitura do texto a seguir escrito pelo amigo Enézio de Deus:
Dilma: a(o) Anti-Cristo?
Há muito, não se via e nem se ouvia tanto absurdo, a respeito de um candidato à Presidência, como está sendo propagado e forjado nestas eleições, levianamente, contra Dilma Rousseff.
Primeiro, o alarde dos argumentos de que ela foi terrorista e de que não podia nem pisar em solo norte-americano. Após suplantadas estas falácias, veio outra tentativa de desestabilizá-la: a questão da quebra do sigilo fiscal (sem nenhuma prova de que a mesma estivesse, direta ou indiretamente, envolvida). Agora, emergem, na internet, ambas sem fundamento plausível e sem prova, a terceira e a quarta leva de argumentos ridículos; um verdadeiro show de barbaridades: a de que nem Cristo, querendo, impede a vitória da candidata e a que questiona a sua orientação afetivo-sexual.
Muitos já devem ter recebido o email, cujo teor afirma que Dilma, em suposta entrevista, teria afirmado que nem Cristo, querendo, tira-lhe a vitória. Onde está a gravação ou o vídeo (com voz e/ou imagem) da candidata fazendo esta afirmação? A resposta é uníssona: na maldade de alguns(mas) eleitores(as) – insatisfeitos(as) com o resultado das pesquisas, que continuam apontando a possibilidade de vitória de Dilma no primeiro turno.
Cada pessoa é livre para fazer a sua escolha, é lógico. E uma das grandes riquezas da nossa Democracia reside, particularmente, nesta liberdade. Mas “satanizar” uma pessoa, como estão fazendo com Dilma, com argumentos absolutamente débeis, é, no mínimo, ridículo.
E, na leva dos discursos absurdos, não faltam os que até o câncer, de que fora acometida a candidata, é levado em consideração – como uma “arma” que Satanás tem nas mãos para que o Vice de Dilma, oportunamente, assuma a Presidência (Vice este que, também, já está maldito na língua de muitos(muitas) que se afirmam cristãos(ãs))!
Paira um temor (nas mensagens que venho recebendo – especialmente de alguns evangélicos), movido por emoções e bastante irracionalidade, de que, caso eleita, Dilma interferirá, negativamente, no funcionamento das igrejas, como se isto fosse uma intenção dela (nunca foi!) ou como se um(a) Presidente(a), sozinho(a), tivesse este supra-poder de "rasgar" uma Constituição formal como a nossa. Para estas pessoas, imaginar interferências em templos é questão de poder; quase de “vida ou morte”, como se a salvação estivesse contida dentro de paredes. Daí o evidente desequilíbrio delas.
Realmente, trazer Cristo para a disputa presidencial, para ver se isto tira votos de Dilma, é a prova de que alguns(mas) fanáticos(as) estão desesperados ou quase beirando a imbecilidade.
Os argumentos (todos que tenho visto) utilizados para tentar desestabilizar a campanha de Dilma Rousseff são infundados, muito frágeis, facilmente desmontados.
Até da orientação sexual da candidata já se ouve especular, como se houvesse algum problema, que a incapacitasse para governar, caso ela fosse lésbica. E isto, sendo verdade, é da conta de quem? Em que aspecto a orientação afetivo-sexual de uma pessoa, como um dado isolado, qualifica-a ou a desqualifica para administrar? Em nenhum.
Tenho muito a elogiar quando penso em Serra ou em Marina (por exemplo), mas já fiz a minha escolha e ela é muito sólida: votarei em Dilma, porque tenho muito mais razões para fazê-lo (e falo pela racionalidade – não por questões de fé). Minha fé, cristã de berço, nada tem a ver com os representantes que escolho.
O problema, que atualmente põe o Brasil em atraso (com relação a vários países), encontra-se no Congresso: bancadas que legislam por doutrinas (tomando discursos fundamentalistas, como se estivessem em altares de templos), esquecendo-se de que o Estado brasileiro é LAICO – ou seja, não deve, em suas decisões, levar em conta nenhuma vertente doutrinário-religosa. O Estado deve ser o porta-voz da legalidade com embasamento unicamente científico.
Os(as) que estão criando e repassando estas mensagens distorcidas contra Dilma são fundamentalistas - e muitos(as) optaram por Marina, não por sua história de vida ou política (também, bastante admirável), mas por a mesma ser evangélica (e Marina seria, então, “a ação e a voz divinas” no comando da nação, cujo Deus é o Senhor destes(as) eleitores(as). Se não for o Senhor deles(as), não serve!).
Por isto, frente a esta perseguição a Dilma, é como se eu ouvisse, claramente, Cristo exclamar: “Perdoai-lhes, Pai, pois não sabem o que fazem.”
Há diversos preconceitos que circundam a candidatura de Dilma: por ser mulher, por ter lutado contra a Ditadura Militar - o que deveria ser motivo de orgulho para todos(as) nós -, por ser a mais provável sucessora de Lula, etc.
Não há nada de comprovado, na suposta biografia de Dilma que andam repassando pela internet, que desabone a sua moral, a sua competência ou a sua integridade. Muito pelo contrário: a sua história a dignifica muito. Já está comprovado que todas as pessoas que se destacaram na luta contra o regime militar no Brasil (a exemplo da corajosa então jovem Dilma Rousseff) foram acusados / fichados dos mais horrendos crimes, justamente porque, de modo corajoso, ousaram enfrentar - como poucas(os) - uma estrutura de atrocidades mantida pelos militarem que se apropriaram do poder no país por tantos anos. É justamente pela personalidade tão marcada pela coragem, que, desde jovem, Dilma vem assumindo posições e cargos estratégicos no Brasil em prol de uma sociedade mais livre, justa, solidária e progressista. Quanto ao argumento de que Dilma foi "terrorista", esse é falso e, em parte, distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. Como bem lembra Jorge Furtado, “José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.” A conquista da liberdade, tão sonhada e sólida (como o é em nossos dias de Constituição de 1988), devemos, especialmente, a estas pessoas. Tenho inúmeras razões para votar em Dilma (o meu texto ficaria muito longo se eu elencasse, aqui, todas estas razões) e mais motivos ainda para que o projeto de Lula seja, a cada dia, mais consolidado no país – cuja chance, acredito, estar na escolha de Dilma para a Presidência. Mas repito: cada pessoa é absolutamente livre para escolher. A escolha, com decência e sem atacar de modo infundado quem quer que seja é, sem dúvida, mais bonita.
Dilma, ao meu ver, é a candidata mais preparada para assumir o comando político-administrativo do país e já é possível antever o fato histórico de termos a primeira Presidenta a República!
Fico envergonhado, como cidadão de senso crítico e atento ao passado histórico do nosso país, quando recebo emails, scraps ou mensagens frágeis, de teor infundado, cujo objetivo é, tão somente, tentar desestabilizar a candidatura de Dilma Rousseff ou manchar a sua imagem.
Felizmente, Dilma (destemida, desde cedo) não tem se abatido por esta leva de barbáries. É como se suas forças, pelo contrário, estivessem todas renovadas para, em breve, governar o Brasil!
OBS.: O autor, abaixo identificado, autoriza, expressamente, a veiculação ou a publicação (na versão integral) deste seu texto. Encaminhe a mensagem, via email, a todos os seus contatos.
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Enézio de Deus Silva Júnior Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM Mestrando em Família na Sociedade Contemporânea, UCSAL Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental Especialista em Direito Público Advogado - 0AB-BA 20.914
domingo, 12 de setembro de 2010
Reinvenção
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Identidade: preconceito x cultura
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Tempo, tempo, tempo...
Referência: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=tempo
RESULTADO DA ENQUETE
sábado, 21 de agosto de 2010
ENQUETE: EM QUEM VOCÊ VOTARIA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA?
sábado, 14 de agosto de 2010
Brasil, meu Brasil braslieiro...
terça-feira, 18 de maio de 2010
DIA 17 DE MAIO - DIA MUNDIAL DE COMBATE À HOMOFOBIA
domingo, 9 de maio de 2010
Dia das Mães: Significado e origem!
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Texto compilado das seguintes fontes
- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
Fontes / Imagens:
· Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
· Main Street Mom
· West Virginia Oficial Site
- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
- Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999
quinta-feira, 29 de abril de 2010
UMA QUESTÃO DE FÉ
A intervenção da Igreja Católica na sociedade tem se efetivado ao longos dos séculos. Com a propagação de ideologia dogmática-conservadorista impôs os seus ditames de forma paulatina e ininterrupta a fim de se manter no poder.
Na Idade Média, por exemplo, a Igreja monopolizou a educação, o comportamento dos indivíduos na sociedade e, inclusive, autodeterminou o poder conferido a sim mesmo para condenar à fogueira determinadas pessoas por conduta herética. Atualmente, tal posicionamento não mudou em sua essência. Talvez tenha alterado os sujeitos passivos na caça às bruxas proferida por essa instituição religiosa cristã (que em tese, deveria pregar o amor incondicional como o fez Jesus Cristo) que são os casais homoafetivos, os usuários de preservativos ou os defensores do aborto, dentre outros elementos contrários a dogmática por ela proferida.
A sociedade é mutante e se transforma continuamente. São exemplos de mudanças sociais o fim da escravidão negra (por vezes, aprovada pelo catolicismo), a emancipação da mulher (que na maioria das vezes é maior provedora do lar), dentre outras situações.
Na verdade, a atitude de reprovabilidade do CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) frente ao posicionamento favorável proferido pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça) para garantir a adoção de criança por um casal homossexual abala as estruturas de dominação ideológica da igreja católica (constituição familiar de sexo distinto) e fortalece a inciativa de grupos sociais a exemplos dos homossexuais.
Toda criança tem direito a educação, a um lar saudável e a uma vida digna. Infelizmente milhares de crianças encontram-se em estado de abandono, sem direito a uma educação que proporcione a sua plena emancipação social, abandonadas em instituições que, na maioria das vezes, não possui condições para promover, inclusive, uma alimentação satisfatória. Omitir esse cenário prejudicial à criança ou adolescente e amparar-se em ideologia religiosa a fim de reforçar o preconceito subtraindo de um casal homossexual a prerrogativa da adoção, consiste em um retrocesso social, ou seja, um verdadeira estagnação social que não atende aos novos anseios sociais em um país efetivamente laico, sem quaisquer vínculo jurídico com instituição religiosa.
Evidentemente o processo de adoção requer o cumprimento de determinadas pré-requisitações a fim de que a adoção seja ratificada pelo casal hetero ou homossexual. A partir dai, caso o parecer seja favorável para ambos casais, infere-se que foram preenchidas condições materiais, afetivas ou de convívio a fim de garantir condições satisfatórias para o desenvolvimento intelectual, moral e físico da criança.
Paradoxalmente, em um momento histórico em que são deflagadas situações de pedofilia dentro da Igreja Católica, como permitir críticas por parte dessa instituição religiosa no âmbito da adoção, se as próprias crianças são fruto do impulso sexual dos seus representantes religiosos? A questão é recorrente e merece especial atenção da sociedade.
A sociedade é plural e deve possuir uma organização jurídica com as mesmas características, afinal não deve haver distinção de qualquer natureza (art. 5º, ca Cosntitução Federal, caput). Logo, a decisão do STJ demonstra os anseios da sociedade que é o de não de se submeter a nenhuma dogmática religiosa. Defende-se os direitos individuais independentemente de orientação sexual e, com isso, viabiliza-se a defesa dos direitos da criança e do adolescente que é o de se desenvolver sob os moldes de uma família que lhe proporcione um ambiente de amor, respeito, identidade moral ( que transcende ordem de gênero) e condições materiais para promover as suas próprias capacitações intelecto-educacionais (ensino de qualidade, por exemplo).
Eis o desafio posto!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
A RESPOSTA DA NATUREZA
O derretimento das geleiras em um intervalo de tempo muito adiantado daquele previsto por cientistas é um dos inúmeros exemplos dessa nova dinâmica terrestre. É necessário uma nova percepção acerca da problemática ambiental para que hajam mudanças efetivas e transformadoras.
A consciência ambiental não deve pautar-se apenas por um grupo de ecologistas. A ação em prol da defesa dos recursos naturais consiste em uma prerrogativa de todos indistintamente. A cada ação, uma transformação! A educação insere-se nesse cenário como um meio eficaz para solidificar a consciência ecológica presente a fim de que haja uma ruptura com a cultura destrutiva assaz e, assim, a necessária garantia de usufruto de meio ambiente equilibrado e que garanta a sobrevivência das gerações vindouras. Eis o desafio posto!